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Grupos de Trabalho

27 de novembro, terça, das 14h às 18h
GT 01 - História e Cultura Africana e Afro-Brasileira

Local: Sala 01 do Bloco Walter Félix II

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Resumo: O presente grupo de trabalho é um espaço para que dê visibilidade a práticas pedagógicas que efetivem a Lei 10.639/2003. Sua importância está em discutir uma temática ainda muito estigmatizada e silenciada em nossas escolas. Seu objetivo é, não somente compartilhar trabalhos exitosos que promovam igualdade racial no ambiente escolar, como também em mostrar como se é possível fazer esta lei ser executada na prática a fim de sensibilizar outros profissionais da educação a se envolverem com esta temática e inclui-la em sua práxis pedagógica. Segundo Gomes (2011) a efetivação de uma nova lei exige mudanças estruturais e desta, em específico, a mudança deve começar na mentalidade de toda comunidade escolar, no intuito de romper com o racismo secular e institucional que todo sujeito negro enfrenta em sua sala de aula. Por isso, espera-se com este grupo de trabalho fortalecer as práticas pedagógicas em favor de igualdade racial no ambiente escolar, como também motivar o desenvolvimento de outras mais.

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Coordenadora: Prof. Ma. Flávia Rodrigues Lima da Rocha

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Currículo resumido: Possui graduação em História pela Universidade Federal do Acre (2005) e mestrado em Letras: linguagem e identidade pela Universidade Federal do Acre (2011). É professora Assistente da Universidade Federal do Acre (Ufac), lotada no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH). Lidera o Grupo de Pesquisa O Processo de Construção do Docente em História: possibilidades e desafios da formação inicial e da formação continuada do fazer-se historiador em sala de aula.Atualmente Coordena a Formação Docente da Universidade Federal do Acre e é vice-coordenadora do Curso de Licenciatura em História. Coordenadora do Curso Uniafro: Política de Promoção de Igualdade Racial na Escola e do Observatório de Discriminação Racial do Estado do Acre. Coordenadora das 4ª edições das ações de extensão a saber: Projeto Em favor da aplicabilidade da Lei 10.639/2003 e do Evento Semana em Favor de Igualdade Racial. Coordena o Programa de Residência Pedagógica do Curso de Licenciatura em História (matutino). É presidente do Fórum Permanente de Educação Étnico-Racial. Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Paraná. Tem experiência na área de História, com ênfase em Ensino de História, atuando principalmente nos seguintes temas: educação étnico-racial, historiografia acreana e análise do discurso.

GT 02 - Povos indígenas: Discursos de colonialismo no currículo escolar

Local: Sala 02 do Bloco Walter Félix II

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Resumo: Este grupo de trabalho é uma proposta de discutir e aprofundar a história e cultura dos povos indígenas a partir da Lei nº 11.645/08 no que tange a valorização dos povos indígenas. Com a proposta de analisar a abordagem e conteúdo da história e cultura dos povos indígenas na escola, na universidade e em espaços de discussão da multiculturalidade. Sendo fundamental refletir acerca do modelo de historiografia dominante que estabeleceu ao longo do tempo práticas educacionais e discursivas hegemônicas no currículo escolar. Esse debate é ampliado a fim de se analisar o espaço destinado aos povos indígenas no livro didático, onde ainda permanecem representados pelo olhar do outro (não-indígena) por meio da linguagem através de signos linguísticos representativos, em Foucault (2007). Ainda sobre o livro didático, na perspectiva daquilo que é dito/não-dito e aquilo que se conta/não se conta nos debruçamos em Orlandi (2007) para entender a desatenção e silêncio que o indígena sofre no livro didático. Silêncio que repercute em demasiada desvalorização pelas riquezas/culturas/história destes povos heterogêneos e multiculturais. Para compreender as consequências da negação é fundamental que se explore o campo da identidade proporcionando discussões e debates com o fulcro de Silva; Hall; Woodward (2005). O objetivo deste GT é debater questões relativas a (des)valorização dos povos indígenas e o olhar que foi estabelecido através do discurso ao longo dos séculos sobre um argumento de modernidade, a partir de discursos envolvidos no colonialismo, sob o forte viés da colonialidade (QUIJANO, 2009). Nesta perspectiva se busca oportunizar espaço de discussão e ampliação de olhares pesquisadores que se voltam no combate ao preconceito e estereótipos construídos devido a superficialidade na qual a temática é tratada sendo os povos indígenas transformados em significantes triviais.

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Coordenadora: Prof. Ma. Iara da Silva Castro Almeida

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Currículo resumido: Mestre em Letras: Linguagem e Identidade - UFAC; Pós-graduada em Planejamento, implementação e gestão em EaD - UFF; Aperfeiçoamento em História e Cultura dos Povos Indígenas - UFOP; Graduada em História UFAC e Pedagogia UNINTER. ​

GT 03 - Pesquisadores Negros na Amazônia: o que estudam e o que fazem, sua realidade acadêmica e profissional

Local: Sala 03 do Bloco Walter Félix II

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Resumo: Esse Grupo de Trabalho tem por objetivo maior cartografar as práticas acadêmicas e profissionais de professores negros que atuam na Amazônia, por meio de discussões que impliquem a reflexão de suas trajetórias e memórias, como parte constitutiva de sua subjetividade. Discutir o que estudam e o que fazem, sua realidade acadêmica e profissional, são alguns dos temas que o grupo pretende abordar. Para além disso, serão bem-vindos trabalhos que abordem as dificuldades e facilidades de ser pesquisador negro na Amazônia. O trabalho se justifica dado a necessidade de se diagnosticar a inserção e o papel que a população negra tem desempenhado enquanto intelectual e pensador, capaz de contribuir significativamente para o progresso da ciência e para o enfrentamento de problemas sociais urgentes do Brasil contemporâneo. O grupo terá um caráter pluridisciplinar, ou seja, profissionais de múltiplas áreas poderão participar, desde que o trabalho a ser apresentado esteja afinado com o tema, ou dialogue com ele.

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Coordenadores: Prof. Ma. Flávia Rodrigues Lima da Rocha e Prof. Dr. Marcelo da Silva Murilo

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Currículos resumidos: Prof. Dr. Marcelo da Silva Murilo - Doutor em História Social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), com graduação em História e mestrado em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Desenvolveu estágio Pós-Doutoral na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É professor do Centro de Educação, Letras e Artes da Universidade Federal do Acre (Ufac), onde leciona as disciplinas Ensino de História e História da Arte. Coordena o projeto História em Trânsito (extensão universitária) e responde pelo Laboratório de Ensino de História. Integra o Grupo de Pesquisa em Linguagem e Discursos da História (LIEDH-Fundação Biblioteca Nacional). É vinculado ao Laboratório de Estudos Medievais (LEME-USP) e integra o polo brasileiro de pesquisadores da Rede Luso-Brasileira de Estudos Medievais. Possui formação em Cinema e Vídeo e é ator profissional (DRT). É co-coordenador do Ânima Amazônia (coletivo de teatro). Colaborou nas coletâneas "História: Que ensino é esse?" (Papirus), "Colóquio de história medieval" (LEME-UFMG), "Ensino de história: seus sujeitos e suas práticas" (GM), "50 anos de ditadura militar: capítulos sobre o ensino de história no Brasil" (W & A Editores) e "Ditaduras do cinema" (LCTE). Atuou em várias montagens pelo Teatro Experimental Capixaba ("Dr. Fausto", "Dança dos Ventos", "Ventre de Sangue"). Colaborou na produção e na assistência de direção da peça "A mais forte?" (Ânima Amazônia). Integrou elenco de apoio de alguns filmes do circuito alternativo de cinema nacional.

Profa. Ma. Flávia Rodrigues Lima da Rocha - Possui graduação em História pela Universidade Federal do Acre (2005) e mestrado em Letras: linguagem e identidade pela Universidade Federal do Acre (2011). É professora Assistente da Universidade Federal do Acre (Ufac), lotada no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH). Lidera o Grupo de Pesquisa O Processo de Construção do Docente em História: possibilidades e desafios da formação inicial e da formação continuada do fazer-se historiador em sala de aula.Atualmente Coordena a Formação Docente da Universidade Federal do Acre e é vice-coordenadora do Curso de Licenciatura em História. Coordenadora do Curso Uniafro: Política de Promoção de Igualdade Racial na Escola e do Observatório de Discriminação Racial do Estado do Acre. Coordenadora das 4ª edições das ações de extensão a saber: Projeto Em favor da aplicabilidade da Lei 10.639/2003 e do Evento Semana em Favor de Igualdade Racial. Coordena o Programa de Residência Pedagógica do Curso de Licenciatura em História (matutino). É presidente do Fórum Permanente de Educação Étnico-Racial. Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Paraná. Tem experiência na área de História, com ênfase em Ensino de História, atuando principalmente nos seguintes temas: educação étnico-racial, historiografia acreana e análise do discurso.

GT 04 - Movimento Negro e Políticas Públicas: avanços, conquistas e retrocessos nos 15 anos de implementação da Lei 10.639/2003

Local: Sala 04 do Bloco Walter Félix II

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Resumo: A Lei 10.639/2003 é uma das importantes conquistas do movimento negro e em 2018 completou 15 anos de sua criação. Mesmo com 15 anos de aprovação, ainda não colhe os frutos predispostos em seu texto legal, trazendo questionamentos sobre as possíveis falhas e negligências que envolvem a sua aplicação. O presente grupo de trabalho é fruto dos estudos e pesquisas que tiveram início no curso de especialização da UFAC: UNIAFRO: Políticas de Promoção da Igualdade Racial na Escola (2013-2015). Tendo como objetivos: refletir sobre o movimento negro e políticas públicas: avanços, conquistas e retrocessos nos 15 anos de implementação da Lei 10.639/2003; conhecer as principais dificuldades que impossibilitaram a implantação da referida lei no currículo e destacar as iniciativas da Universidade Federal do Acre relacionadas à Lei 10.639/2003. A partir dos referenciais: Munanga (2004), Gomes (2006) e Domingues (2007), esperamos propor diálogos e reflexões sobre as conquistas, avanços e retrocessos relacionados ao movimento negro na perspectiva das políticas públicas, bem como pontuar a urgência do efetivo cumprimento da Lei 10.639/2003 como forma de combater o racismo, o preconceito e a discriminação em todos os segmentos da sociedade. ​

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Coordenadoras: Esp. Mary Barbosa e Prof. Esp. Joana Marques

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Currículo resumido: Esp. Mary Barbosa Eusebio formada em Geografia (UFAC)/ Direito (FAAO) e discente de Psicologia (UFAC). Especialista em Educação para as relações étnico-raciais pelo curso UNIAFRO – Política de Promoção da Igualdade Racial da UFAC (2013-2015). Tem experiência como professora da Secretaria de Educação e Esporte do Estado do Acre, professora de cursos profissionalizantes no Sistema “S”, possui experiência como advogada e professora/tutora/formadora voluntária dos projetos da UFAC relacionados ao cumprimento da lei 10.639/2003 com ênfase na Educação para as relações étnico-raciais, coordenados pela professora Flávia Rocha.

Profª Esp. Joana Marques - Formada em História Licenciatura pela UFAC e em Pedagogia pelo ICSH. Especialistas em Educação para as Relações Étnico-raciais pelo Curso UNIAFRO – Política de Promoção de Igualdade Racial na escola da UFAC (2013-2015). Tem experiência como professora da Secretaria de Educação e Esporte do Estado do Acre, da Secretaria Municipal de Educação de Rio Branco e professora/formadora voluntária dos projetos da UFAC relacionados ao cumprimento da lei 10.639/2003 com ênfase na Educação para as relações étnico-raciais, coordenados pela professora Flávia Rocha.

GT 05 - História e Estudos Culturais

Auditório Manuel Alves /Centro de Convenções

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Resumo: A proposta deste Grupo de Trabalho (GT) insere-se na premissa de interconexões entre a história e a cultura, com o intuito basilar do desenvolvimento de análises que apreendam processos de historicidades e de culturalidades presentes em aspectos sociológicos, literários, linguísticos, antropológicos, etnológicos e identitários, entre outros, porque entendemos que os objetos ou as estruturas de convenções sociais específicas podem conter, formas de capturar a realidade amazônica. Para isso, espera- se pesquisas a partir da análise de práticas e de representações culturais, que verifiquem os sentidos da construção da visão histórica das Amazônias, trabalhando-os tanto com objeto concreto, tais como migrações, diásporas e processos de colonização, como com a produção dos discursos, da política e da memória, da noção de territorialidade e de espacialidades, de narrativas, dotando-se inclusive de novas abordagens historiográficas, tendo em vista a implementação de políticas para o desenvolvimento social. Justifica-se tal proposta devido a relevância da reflexão sobre os significados socialmente compartilhados da cultura e suas práticas, seja sob a forma de cultura popular ou erudita, suas manifestações artísticas particulares, tais como a literatura, o teatro, artes plásticas, música, formas diversas de linguagens e de gêneros textuais, que emergem no espaço do poder, da educação, do trabalho, da religião e da saúde, tendo em vista a decifração das realidades imagéticas para a revalorização das comunidades Amazônicas. Por fim, como objetivo principal, esperamos a apresentação de pesquisas que tenham como foco a busca dos conhecimentos gerais relacionados aos estudos históricos e aos estudos culturais e que ao mesmo tempo possibilitem aplicações não só para a melhoria do ensino superior, como também para a verificação e resolução de problemas relacionados com a construção de quadros de referenciação teórica interdisciplinar em termos amazônicos ou conjuminando saberes locais em termos nacionais.​

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Coordenadoras: Profa. Dra. Veronica Aparecida Silveira Aguiar e Profa. Dra. Lilian Maria Moser

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Currículo resumido Profa. Dra. Veronica Aparecida Silveira Aguiar: É professora de História Antiga e Medieval do Departamento de História e docente do Programa de Pós-graduação em História e Estudos culturais da Universidade Federal de Rondônia, Campus José Ribeiro Filho, em Porto Velho. Bacharel (2005) e licenciada (2006) em História pela Universidade de São Paulo, concluiu o Mestrado (2010) e o Doutorado (2016) em História Social na Universidade de São Paulo. Foi bolsista da École française de Rome (EFR) numa estadia de pesquisa de seis meses. Foi presidente da ANPUH - Seção Rondônia. É pesquisadora do Grupo Transformações Sociais e Educação na Antiguidade e Medievalidade (UEM), integrante do Laboratório de Estudos da Antiguidade e do Medievo Vivarium (UFAL, núcleo Nordeste), vice-líder do Centro interdisciplinar de Estudos e Pesquisa do Imaginário (UNIR), colabora com o Laboratório de Estudos da História Social do Trabalho na Amazônia (UNIFAP), professora pesquisadora do Sapientia: Grupo de Estudos em História Medieval e Moderna (UFG) e membro do Vivarium - Laboratório de Estudos da Antiguidade e do Medievo (UFPA, núcleo Norte). Atua principalmente nas áreas de História medieval (Ordem religiosa, franciscanismo, relações de poder, história política) e Ensino de História (análise de livros didáticos, formação de professores e educação). Profa. Dra. Lilian Maria Moser possui graduação em História pela Universidade Federal de Rondônia (1992), mestrado em História pela Universidade Federal de Pernambuco (1995) e doutorado em Prog. de Pós Grad. em Desenv. Sustentável - Núcleo de Altos Estudos Amazônicos - Universidade Federal do Pará (2006). Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Rondônia. Tem experiência na área de História, com ênfase em História Regional, História do Brasil, atuando principalmente nos seguintes temas: história, cultura, memória, migração, religião e gênero.

GT 06 - As ayahuascas e os usos sagrados de plantas de poder na Amazônia Sul-Ocidental

Auditório Auton Peres /Centro de Convenções

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Resumo: Nossa proposta está em estabelecer discussões que permitam perceber os usos médicos e sagrado de “plantas de poder”, sendo essas, vegetais, ervas, cipós, folhas, mas também fungos e até animais que possuem propriedades fitoquímicas com características psicoativas. Diversos estudiosos tem usado o neologismo “enteógeno”, plantas-professoras ou plantas-mestras para entender o consumo de substâncias alteradoras da consciência pela humanidade como uma busca por encontrar nosso “Deus dentro”. O presente Grupo de Trabalho tem por objetivo agregar pesquisas sobre os usos de plantas sagradas: movimentos, práticas, trajetórias, biografias, religiões, manifestações e representações construídas historicamente por mulheres e homens na região sul da Amazônia Ocidental. São bem-vindas pesquisas etnográficas, cartográficas, linguístico-discursivas e do campo das demais ciências humanas, da saúde ou da natureza. Buscamos estimular debates acadêmicos sobre temáticas relacionadas aos usos de plantas de poder por populações indígenas e não-indígenas; usos e atribuições das medicinas indígenas, tais como rapé, sananga, ayahuasca, kambo; significado religioso de cantos e narrativas; pesquisas sobre tradição oral de grupos ayahuasqueiros e neo-ayahuasqueiros; pesquisas sobre as tradições religiosas do Santo Daime, Barquinha e União do Vegetal, entre outros temas afins. No intuito de refletir sobre nossas pesquisas e ampliar as discussões sobre este vasto campo de pesquisa que são as práticas culturais ayahuasqueiras, este GT procura também chamar a atenção para o necessário fomento de ações educativas que divulguem conhecimentos plurais sobre experiências com o sagrado como forma de combater as intolerâncias e fundamentalismos religiosos.

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Coordenadores: Prof. Rodrigo Monteiro de Carvalho e Profa. Ma. Júlia Lobato Pinto de Moura

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Currículo resumido: Prof. Rodrigo Monteiro de Carvalho é mestrando no Programa de Pós-Graduação em Letras: Linguagens e Identidades na Universidade Federal do Acre. Pós-graduação em História e Cultura Afro-brasileira e africana pela UFAC. Pós-graduado em História do Brasil pela UFF. Graduado em História pela UVA campus Cabo Frio. Atualmente leciona a disciplina História no ensino básico na Secretaria de Educação e Esporte do Estado do Acre, SEE-AC. Profa. Ma. Júlia Lobato Pinto de Moura é raduada em Licenciatura Plena em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2008) e Mestre em Letras: Linguagem e Identidade pela Universidade Federal do Acre (2016). Professora do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Acre, nas áreas de Ensino de Geografia e Geografia Humana desde 2012. É membra do Grupo de Pesquisa História e Cultura, Linguagem, Identidade e Memória (GPHCLIM) e desenvolve atividades de pesquisa e extensão sobre Interculturalidade, Ensino, Geopolítica e Geografia das Religiões.Tem especialização em Metodologia do Ensino Superior (2010) e Geoprocessamento aplicado à Análise Ambiental (2015), ambas pela Faculdade Barão do Rio Branco.

GT 07 - Cartografias do urbano nas Amazônias: relatos de cidades, rios e florestas na história e na literatura

Local: a definir

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Resumo: Este GT visa congregar trabalhos de pesquisas e ensaios cujo foco e abordagem estejam voltados para discutir processos de formação das cidades amazônicas e as representações em torno dos modos de vidas dos múltiplos sujeitos, reais ou ficcionais, que nelas vivem, morrem ou que por elas se deslocam em movimentos repentinos e duradouros. Pensar estas cidades reais e idealizadas nas suas dimensões históricas, literárias, geográficas, artísticas, culturais, arquitetônicas e patrimoniais. As cidades amazônicas, na sua maioria, se formam inicialmente atravessadas por valores – regrados pela lei ou pelos costumes – que muitas vezes entram em conflitos com as normas constituídas emanadas da idealização de cidades “eurocêntricas”. Daí resultaram e resultam variados discursos e representações acerca de determinados tipos de sujeitos: homens e mulheres; crianças e adultos; negros, brancos e indígenas; identidades de gêneros; pessoas anônimas e conhecidas; pessoas “inadequadas”, “esquisitas”, “rudes”, vagabundas, sem “urbanidade” e que muitas vezes irão contrastar com a cidade idealizada/pensada/narrada pelos seus administradores públicos, intelectuais/técnicos (engenheiros, urbanistas, arquitetos, médicos, juristas, escritores, jornalistas) e suas elites (política, cultural e econômica). Muitos desses comportamentos vistos como desviantes passam a ser repreendidos por códigos e leis escritas e não escritas como crimes, contravenções, atentados à honra e aos bons costumes, ao ideal de bom gosto e às estéticas em vigor ou valorizadas como superiores em um determinado tempo e lugar. Também se buscará pensar as questões relacionadas aos patrimônios ditos históricos; as memórias coletivas e individuais; as historicidades narradas, as toponímias dos lugares e cultura nos espaços das cidades. Discutir questões relacionadas a natureza e o mundo rural, vistos geralmente como antinômicos ao que é citadino, calcado no discurso da civilidade e do progresso. Nesta direção, falar sobre os rios amazônicos e suas relações com o espaço urbano e as pessoas que vivem e seu entorno estabelecendo relações cotidianas ligadas ao transporte, a alimentação, às crenças no misterioso e magia das águas, regimes de chuvas e estiagem que impactam essas populações ribeirinhas e urbanas.

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Coordenador: Prof. Dr. Francisco Bento da Silva

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Currículo resumido: Possui graduação em Ciências Sociais, com habilitação em Ciência Política, pela Universidade Federal do Acre (1998); mestrado em História pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE (2002) e doutorado em História na Universidade Federal do Paraná - UFPR (2010). Professor Adjunto IV do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Acre - UFAC. Atualmente atua como professor na graduação dos cursos de bacharelado em História e licenciatura em História da mesma universidade, ministrando disciplinas de História do Brasil Império e República. Já ministrou aulas também de outras disciplinas: Sociologia (Ciências Sociais/História/Pedagogia); Sociologia Rural (Agronomia/Geografia); Teoria do Estado (Direito/Economia); Historia do Acre; Historia da Amazônia; Introdução aos Estudos Históricos; História, Cultura e Natureza e História Contemporânea (História). É professor do curso de Pós Graduação em Letras: Linguagem e Identidade - PPGLI/UFAC, onde lecionou as seguintes disciplinas: Linguagem, Sociedade e Diversidade Amazônica; Cultura e Literatura Brasileira; Culta, Linguagem e Sociedade Amazônica. Tem experiência na área de História e Ciências Sociais, com ênfase nas seguintes temáticas relacionadas ao Acre: golpe militar, ditadura, eleições, partidos políticos, autoritarismo, personalismo político, período territorial, desterros, relações campo e cidades. 

GT 08 - Diálogos sobre saúde e doenças nas Amazônias/Pan-Amazônias

Local: a definir

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Resumo: Este Simpósio Temático (ST) visa congregar trabalhos de pesquisas e ensaios cujo foco e abordagem estejam voltados para discutir o processo histórico e social de constituição de saberes médicos e de práticas de medicina popular, nas Amazônias e Pan-Amazônias. Luiz Otávio Ferreira (2003) nos lembra que a partir do século XV, quando tem início a colonização de novos territórios pelos europeus, as práticas de medicina nas áreas colonizadas foram forjadas a partir da convivência e combinação de tradições culturais indígenas, africanas e européias. No mencionado período, recorrendo novamente a Luiz Otávio Ferreira (2003), não foram os médicos que estiveram à frente das artes de curar. Esse ofício, predominantemente, ficou a cargo de curandeiros, feiticeiros, raizeiros, benzedores, padres, barbeiros, parteiras, sangradores, boticários e cirurgiões. Ressalte-se, nesse caso, a dificuldade para estabelecer rígidas fronteiras entre a medicina acadêmica e outras artes de curar, considerando-se que a primeira expunha uma concepção da doença e apregoava um arsenal terapêutico fundado numa visão de mundo em que coexistiam o natural e o sobrenatural, a experiência e a crença. No Brasil, a tradição da medicina popular não se esgotou com o fim do período colonial. Manteve-se durante o Império expressando-se, por exemplo, nas diversas formas de resistência desenvolvidas por parte da população às campanhas vacínicas, como ressalta Sidney Chalhoub (1996). Registros feitos por médicos do Instituto Oswaldo Cruz, nas duas primeiras décadas do século XX, a exemplo de relatório produzido Por Belisário Penna e Arthur Neiva (1912), demonstram que práticas de cura desenvolvidas por pessoas sem formação médica eram corriqueiras no Brasil republicano. Em viagem pelo norte da Bahia, sudoeste de Pernambuco, sul do Piauí e de norte a sul de Goiás, os mencionados médicos relataram que era comum os moradores buscarem por auxílio na flora e fauna locais, a fim de se tratarem

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Coordenador: Prof. Dr. Sérgio Roberto Gomes de Souza

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Currículo resumido: Graduado em História pela Universidade Federal do Acre (1993), Mestre em História pela Universidade Federal de Pernambuco (2002), Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) (2014) - área de concentração: História da Ciência e da Técnica. Professor Adjunto do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Acre, atuando no curso de graduação em História com as disciplinas História Moderna, Historiografia da Amazônia e História do Acre. Áreas de interesse: Modernização; dos espaços urbanos, discursos médicos na primeira metade do século XX, práticas de medicina popular.

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